19 de maio de 2010

PELO PASSEIO MARÍTIMO

NOVAS DO PASSEIO MARÍTIMO

Fomos aqui há dias dar mais um das nossas caminhadas pelo nosso Passeio Marítimo, e aproveitamos para deixar aqui algumas imagens que nos ficaram retidas ao longo desse mesmo Passeio.




1/. É com satisfação que demos conta que as obras de recuperação do Passeio Marítimo, afectado pelos temporais deste inverno, já se encontram concluídas, pelo menos naquilo que nos foi dado ver, facto que queremos daqui desde já realçar, pois era importante que tal acontecesse antes da abertura da época balnear.

Não será caso para agradecer, pois as obras impunham-se, mas também não fica mal deixar aqui uma nota de reconhecimento pela situação.





2/. O Forte de São João das Maias lá se vai arrastando na sua recuperação e já dá para ver a pintura do seu exterior que, pensamos nós na nossa ignorância, deve respeitar a cor original do mesmo.

Está quase pronto de pintura, não sabendo nós se as obras ainda se vão prolongar por muito mais tempo.

Duas notas apenas: Uma de congratulação pela recuperação em si mesma, que era mais que devida; a outra de alguma preocupação em relação à pintura exterior, primeiro porque a tinta deve ter sido mesmo a poupar muito, dado que tem uma camada tão fina, que ainda se reconhecem os grafittis que lá estão por baixo, e, por outro lado, essa preocupação de saber por quanto tempo é que essa mesma pintura não vai ser atacada em força, pelos mesmo "grafiteiros", que têm ali umas paredes tão convidativas para fazer os seus abstraccionismos!!!!





3/. Depois de verem as imagens acima, deixamos aqui um pequeno questionário:

a) Serão obras do novo aeroporto que parece que era mas já não é?!

b) Será uma das estações do TGV referente ao troço Lisboa-Poceirão?!

c) Ou será o novo Parque de Estacionamento para servir a nossa praia?!

Não damos um doce pela resposta certa porque também não a sabemos, mas que a azáfama é grande e o cheiro a suor é intenso ali por aquelas bandas, isso podemos constatar no passeio que por ali demos.

O pessoal é muito, a terra revolvida também, mas o que causa mais estranheza é que quem está a trabalhar dá ideia que está a tratar aquele espaço como se de um jardim se tratasse.

Será que é mesmo um jardim que ali vai acontecer??!!

Se for esse o caso será aquilo a que se poderá chamar "Um Jardim à Beira-Mar Plantado" e nós, paçoarquenses de coração, se assim for, só nos resta dizer: "Que Mais Nos Vai Acontecer"???!!!





4/. Tivemos também oportunidade de observar que este ano quem frequentar a nossa praia, não vai ter hipótese de mandar lixo para a areia, pois a plantação de pontos de sacos de lixo é tão profusa, que, quem não tiver chapéu de sol até pode aproveitar a sombra dos "ecopontos" para apanhar uma sombrazinha!!!

Já agora, e a talhe de foice, não sei sabem mas a praia de Paço de Arcos não é considerada zona balnear, não sendo aconselhada a sua utilização como praia de banhos!!! E esta, hem???!!!

Aliás a única praia do concelho considerada como zona balnear é a praia da Torre, todas as outras não o são!!!

Só uma pergunta: E alguém com responsabilidades na governação deste município está minimamente preocupado com o facto e dele dá conhecimento os munícipes e encontra uma solução para este(s) caso(s)??!!

Mesmo que a resolução desta situação não seja da responsabilidade da C.M.O., deverão os seus responsáveis promover todos os esforços para que as praias do concelho sejam todas tratadas da mesma forma e não é isso que nos parece que aconteça. Pelo menos ainda não demos por nada!!!



Colaboração do Bardino Vitor Martinez.

2 comentários:

Fernando Reigosa disse...

Companheiro Vitor esta coisa já está a parecer do tipo mano-a-mano. Ou a Bardinada anda mesmo muito distraída ou simplesmente 'tão-se c........'.
Bom quanto ao primeiro ponto, sublinho completamente.
Quanto ao forte, uma pequena correcção ,no que diz respeito á pintura; aquela era só 'primária'. Já quanto á estrutura, confirmam-se os nossos receios, que sejam de não recuperarem os torreões de defesa da barra.
No que diz respeito ao possível/eventual/hipotético aproveitamento daquele 'batatal', esqueceste a minha sugestão - golf rústico, actividade em franca expansão.
Da praia já tudo se disse, mas reitero, que quem tem responsabilidades autárquicas e dos 'fregueses', marimbou-se para o assunto. Devem ter razão, nunca lhes 'fomos para o focinho'. Estacionamento só oiço falar há SESSENTA ANOS. Nada de mais.

Anónimo disse...

Caro Amigo,
Tem toda a razão. Paço de Arcos tem sido votado ao abandono. Tanta inércia e tanto edifício degradado. O que podia ser uma vila fantástica está a definhar aos poucos. É ver as lojas no centro da vila que estão para arrendar...a situação só se inverterá com a instalação no centro da vila de um chamariz. Não sendo previsível que uma fnac ou loja-âncora semelhante tenha interesse em instalar-se no centro da vila, todos ganhávamos em ver uma loja do cidadão instalar-se no centro da nossa freguesia. O antigo casino seria excelente para tanto e os efeitos irradiantes que isso traria para o comércio seriam manifestos. Acho que os paço darquenses têm que se mobilizar. O orçamento participativo, ainda que insuficiente para esse efeito, é uma boa oportunidade para tal. Entristece-me ver o estado de degradação que os edifícios ostentam: veja-se a construção amarela da década de 90 fronteira à marginal - toda grafitada e cheia de ervas daninhas, com as lojas quase todas fechadas - ou o estacionamento improvisado frente á prometida central de camionagem. O antigo quartel dos bombeiros é outro foco de degradação urbana. E só num país como Portugal é que o imenso espaço fronteiro ao antigo casino e que confina com o jardim - que é um verdadeiro anfiteatro para a marginal e local privilegiado para observar o tão famoso geiser (...) - é um parque de estacionamento onde os carros se encontram caoticamente estacionados. Não haverá alguém, com o mínimo de bom gosto, que se lembre de fazer ali uma praça, cuja composição poderiam ser culturas, árvores e esplanadas? Ponham, com as devidas diferenças, os olhos no Terreiro do Paço e façam a comparação com o que era aquela praça há 20 anos. O novo riquismo tem que acabar. Mais reabilitação urbana e menos selva urbana. Mais obra e menos promessas. Espero enganar-me, mas estou em crer que os edifícios da vila, que ostentam uma faixa que anuncia a sua reabilitação, assim estarão, nos mesmíssimos moldes, daqui a três anos...