25 de fevereiro de 2011

ALELUIA!

Aleluia, Paço de Arcos

Finalmente, depois dum cansativo corropiu* de bi-meses, o número 208 do “Boletim Municipal – Oeiras Actual”, ‘atreveu-se’ a trazer umas quantas referências a Paço de Arcos.

Não é caso para menos,
A L E L U I A.

Por diversas vezes neste Blog tinha sido referida esta “incongruência”. Ou suspeita, como queiram. A verdade é que era incompreensível. A ver vamos, se desta vez ficamos na ‘primeira divisão’.

À cautela vamos aqui ‘renoticiar’ as visíveis, antes que se percam na memória dos tempos. À bon entendeur...... e pela nossa ordem de importância!

1)



Continuamos a pensar que este notável actor, quiçá o melhor de todos os tempos (é só ver ‘currículo’), tem sido incompreensivelmente ostracizado no Concelho e na Freguesia - exceptuando o mandatário – pelos poderes (mal) instituídos.

Para que conste, não sou, nunca fui adepto dos princípios Comunistas.

2)




‘Eureka’. Notícia de um (?) dos inúmeros edifícios da “baixa histórica Paçoarquense” a precisarem de intervenção célere.

E os outros? Prá’s Calendas?

3)






Estive lá. Adorei. Descobri sabores novos e deliciosos, gente capaz que ignorava, mas fica a sensação que poderia/deveria ser mais abrangente; de oferta e de procura.

Iniciativa, que se espera não ficar rendida à propaganda dos Vinhos de Carcavelos. Merecedores dos encómios, “no doubt”, mas mostra gastronómica, não é só vinícola, nem só do ‘Condado’. O êxito da oferta gastronómica Paçoarquense sediada, bem o demonstra.


4)


Mais uma (enésima?) referência ao nosso “ex-libris”, desta feita diluída numa amálgama de palacetes, ainda sem notícias (sérias) de evolução no que diz respeito seu ao futuro próximo. Os indígenas (ou fregueses, como dizem lá pelo ‘quartel-general’) já desesperam. Muita parra e pouca uva.

Mas não nos interpretem mal. Temos um sentimento de gratitude pela visibilidade finalmente concedida a esta nossa terra, que entendemos completamente merecedora. E não queremos arguir com o (quase) insuperável passado histórico, e mais recente de projecção nacional e internacional, sem paralelo, entre outros, no plano desportivo.

Comissão dos Bardinos agradecidos


*Corropiu, em boa verdade e conforme estatui o Aurélio (dicionário), é uma brincadeira de crianças, em que se repetem indefinidamente gestos e a palavra. Daí a utilização da expressão, que além do mais fica engraçada.



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.

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Nota do Editor - Fica aqui o lamento de nesta publicação ou em qualquer outra pertencente à CMO, não ter havido, até hoje, uma única linha ou fotografia, de um evento que pela primeira vez teve lugar na nossa vila e que teve uma repercussão muito significativa: referimo-nos à Bienal de Artes Plásticas de Paço de Arcos, que decorreu em simultâneo em 4 locais distintos da nossa vila e que contou com a participação de 40 Artistas Plásticos que apresentaram no total 172 obras, em Pintura, Escultura e Fotografia.

Foi uma organização da Paço de Artes - Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos, que contou com a prestimosa colaboração da nossa Junta de Freguesia.

Mais uma vez a Cultura na nossa terra tratada com os "pés" por parte de quem deveria ter alguma consideração pelo esforço de quem organizou o evento.

A inauguração teve lugar no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos e contou com a presença de muito público, embora tivesse coincidido com o dia da Mostra Gastronómica, num dia de muito mau tempo.

Enfim, mais um lamento de um (não) registo, que não dignifica de modo nenhum os poderes autárquicos da CMO.


Colaboração do Bardino Vitor Martinez.


7 de fevereiro de 2011

OS "21"


A propósito da Gala do Eusébio nos seus 69 anos, estava este bardino distraído da vida, a ver a RTP1 (à falta de coisa melhor) congeminando que a que essa hora, adepto do F.C.P. que olhasse o ‘écran’ poderia ter um ataque (pelo menos de nervos) - isto com base no inerente e inexplicável anti-benfiquismo - tal o fervor benfiquista (nacional e universal) da festa.

A sua Flora e o enésimo galardão.

Convenhamos que Eusébio é um símbolo da Nação nos tempos correntes, apenas ameaçado por uma tal de Amália Rodrigues.

O duo português mais reconhecido por todo o mundo.

É o que nos diz a ‘visibilidade’ universal. Justo? Injusto? É uma evidência, não obstante um certo sentimento de desconforto. Há outra gente!

Ele é Pelé, ele é Platini, e tantos outros.

A dança das câmeras parou em determinada ocasião, depois repetida ao longo da noite, numa cara que nos é muito querida, já aqui ‘cantada’ algumas vezes: a “nossa” Ministra Helena André.

Admirei-me, mas um meu comentário foi prontamente rebatido:

- "Os 21 sempre foram benfiquistas".

A ’nossa’ ministra mais o seu querido Zé.

Tinha ouvido, mas estava distarído, “blasè” mesmo.

Foi agradável vê-la na plateia, bem sentada e divertida ao lado do seu Zé ‘Sportinguista ‘ Domingos.

Será curial referir aqui, que Eusébio é uma espacial devoção da família André (disse-me um passarinho).

A Lena nasceu (1960) com o despontar do fenómeno neste país. Assim sendo, numa envoltura benfiquista, onde outros adeptos ‘curtiam’ os feitos (1966), só poderia sair uma espécie de devoção, onde se inclui (diz-me o mesmo passarinho) o seu Zé Domingos.

BarCÚ À VELA – “Antro” de discussões futebolisticamente ‘filosóficas’, entre outras, em companhias ilustres: Jesus Correia, Bernardo Antunes, Rui Pinhão, Eusébio, Peres, Artur Santos, Vitor Paneira, Kulkov, Yuran, … e tantos outros que por lá passaram.


Só podia dar Benfica.



A razão desta ‘assiduidade’ tem a ver com o facto da nossa ‘Ministra’ ser fã da Vela. Das Regatas. Da organização de provas, do Secretariado de Regatas, … aqui, claramente segue as pisadas do pai, que foi um entusiasta e velejador numa classe que praticamente nasceu em Paço de Arcos, os BORJAS.

A notável família André deve o epíteto ao “original” 21, Alfredo André (bisavô paterno do Carlos “Bardino” e da Lena “Ministra”) "número de ordem" que lhe terá sido atribuído no Quartel Militar de Paço de Arcos, onde “assentou praça”. Terá "emigrado" de Pombal com a sua “Jaquina 21” (conhecida pelo seu ‘feitio’) mais a descendência.

A partir daqui foi uma enorme sucessão de 21’s, qual deles o mais produtivo para o engrandecimento de Paço de Arcos.



Merece especial destaque o ‘Avô’ Leopoldo Alfredo que foi fundador do C.D.P.A., e que de parceria com a sua cara-metade, Palmira Assunção do Carmo (‘Eusebista’ militante), adquiriu o prédio nº 23 (ao lado do 21, e hoje 25) da Rua Costa Pinto (então Rua Direita).

Por lá andaram os tios/avôs (e tias /avós) Carlos André (“O Cometa”, Padrinho de baptizado do Carlos “Bardino”), António André (fez parte da equipa que venceu a Taça de Ouro do CDPA), Raul André, Artur André, Rosa André Lopes, Fernanda André Lobo (mãe do saudoso Carlos Adi, amigo de rara linhagem companheira), e, "last but not least", a mãe Antónia, última das resistentes, na companhia da sobrinha, ’São’.

Lá nasceram e se fizeram gente, o pai Fernando de Assunção André e tios Artur André, Raul André, a Tia Joaquina, o Carlos e a Lena.

Paçoarquenses "dos quatro costados" sempre em actividade pelo próximo.


Porém, compete-me clarificar, neste momento, e em prol da verdade desportiva, que o Benfiquismo não era uma questão fechada, posto que o tio Raul André era Belenense (honra lhe seja feita), e a Tia Joaquina era pró-Sporting.

Dos ainda em ‘funções‘ a mãe Antónia, sempre muito activa e querida nos seus contributos desinteressados, quer nos Bombeiros (AHBVPA), quer na Assembleia da Junta de Freguesia.

Estranhamente, proposta este ano para ser agraciada pela Junta, o seu nome terá sido preterido. Mistérios insondáveis de mentes tacanhas (opinião minha).


No Euro 2004.

O filho, Carlos, companheiro Bardino, desde sempre desenvolveu intensa actividade social e política – Assembleia Municipal de Oeiras, Associação Popular de Paço de Arcos (sucedendo na Presidência ao grande mentor, Coronel Pereira Junior, Pai do saudoso ‘primogénito’ Bardino João Barosa Pereira, e tendo inaugurado o Infantário Popular de Paço de Arcos) , Presidente da Associação de Pais da Escola Dionísio Matias, Clube Desportivo de Paço de Arcos, Assembleia da Freguesia e actualmente Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos.

Pompa e circunstância, como bem merece.

A filha Helena, sindicalista de grande envergadura, Secretária Geral da Confederação Europeia de Sindicatos, como é sabido actual Ministra do Trabalho, tem desempenhado o seu cargo com excepcional competência.

O actual Governo enfrenta talvez a pior crise das últimas décadas, com consequências terríveis para os trabalhadores e nefastas, naturalmente, também para algum patronato.

Ainda assim, nunca será demais repetir que a ‘nossa’ Ministra tem mantido, organizações patronais e de trabalhadores produtivas e com um mínimo de perturbação para o País.

Pensarão talvez diferente, mas este Bardino acha este desempenho simplesmente notável.



SARAVÁ Andréses - ou 21’s (conforme os apetites)




Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.