7 de março de 2011

BARBARIDADE

B A R B A R I D A D E *

Domingo, 27 de Fevereiro de 2011.

Passeando pelas ruas da Vila, decidimos ir espreitar a actividade que se manifestava no Pavilhão do CDPA.

Hóquei em patins, camadas muito jovens em alegre competição (bem competitiva), um Paço de Arcos vs Oeiras a rememorar outros tempos.

“So far so good”. Só que, olhando para o outro lado do ringue, temos um ‘choque’...

O (nosso) Jaime a ‘gerir’ o arqui-adversário. E bem, como ele sabe.

A história é conhecida, com versões desencontradas. Não nos cabe tomar partido(s), mas a verdade é que, enquanto fregueses desta terra, nos sentimos desconfortáveis, incrédulos e zangados.

O Jaime, como os seus antecessores, encheram aquele (e o Leocádio Pórcio) ringue de miudagem ansiosa de aprender a técnica de patinagem, a destreza no manuseamento do stique, os segredos do jogo.

O que aconteceu foi simplesmente a ‘transferência’ do “know how”, da fábrica de atletas de eleição para o nosso arqui-adversário de tempos imemoriáveis.

Pintem isso da cor que quiserem mas o ‘autocne vulgaris’ está, e assim permanecerá, muito desconfiado, até porque são diversos os exemplos quer de saque quer de “ignorância” do ‘Paçoarquês’.

Fica para a história que neste dia os jovens hóquistas de Paço de Arcos, empataram a duas bolas com os vizinhos. Honra lhes seja feita.

O Diogo, o Rodrigo e o Rogério Maia, foram quem mais deu nas vistas.

Nota: Este Rogério Maia é neto do outro Rogério Maia.

Os jovens, quer uns quer outros, interpretaram perfeitamente o espírito desportivo, respeitando-se durante o jogo e saúdam-se mutuamente e também o público (ambos) no final do encontro.



* Expressão preferida do cómico e apresentador Brasileiro Jô Soares (gente que eu admiro), para manifestar desagrado ou incompreensão.




Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.

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